dia difícil, melhor: dias difíceis. véspera de um final de semana difícil. é como disse meu professor de psicanálise: Viver Dói.
As Borboletas Azuis
A esperança dança na corda bamba de sombrinha e, a cada passo dessa linha, pode se machucar. Azar! A esperança equilibrista, sabe que o show de todo artista, tem que continuar...
28.4.07
26.4.07
25.4.07
Diogo
Eu devo admitir que tenho uma grande implicância com o Diogo Mainardi. Não nego que o cara é inteligente mas, até então, o considerava um esnobe, com um terrível sotaque paulista e adorado pelos nossos pseudo-intelectuais de meia-pataca.
Hoje, todavia, preciso dar meu braço a torcer. Saber do arranca-rabo envolvendo o próprio, mais o Alencar e o Franklin Martins - ouvindo todas as versões do caso - está me fazendo repensar meu conceito sobre o Mainardi.
A verdade é que o argumentos dele são bem-estruturados, coerentes, enquanto os dos outros carecem de plausibilidade. Ou, no mínimo, soam estranhos. Enfim, pelo menos momentaneamente, dou meu braço a torcer: o Diogo não é este bicho-papão que eu pensei que fosse e ele não tem culpa de ter como fãs pessoas desprovidas de inteligência (principalmente, desprovidos de virtudes). Até porque, se vamos a isto, todos seus opositores também contam com séquitos de anencéfalos...
Meus aplausos (ainda que pontuais) ao Diogo. Não sei se ele vence a guerra, mas esta batalha, é certo que sim. Ps: quem quiser saber mais, é só consultar a coluna e o podcast dele. O desta semana está tinindo. http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/
24.4.07
19.4.07
Enquanto isso, em Bagdá...
BAGHDAD, April 19 — Bombs ravaged Baghdad in five horrific explosions aimed mainly at Shiite crowds on Wednesday, killing at least 171 people in the deadliest day in the capital since the American-led security plan for the city took effect two months ago. Fonte: The New York Times
Labels: mundo
17.4.07
Amar é:
Macarrão com carne moída refogada no azeite. Ouvir elogios fora do contexto habitual e tentar desvendar seus significados. Sua mãozinha dentro da minha. Tomar banho para ficar "cheirosa para ver a mamãe e o papai". Provar o danoninho antes de dar pra você. Não sentir mais nojo de comida mastigada, nariz escorrendo, roupa babada, xixi, cocô, pum e arroto (embora você já tenha aprendido que este último é porcaria!). Passar a mão no seu rosto. Abaixar-me para ouvir melhor o que você diz. Dormir abraçada a você. Ser acordada por você, sábado de manhã cedo, e não ficar de mau-humor. E eu que era assim:
Hoje, sou assim:
Para Lelê.
13.4.07
11.4.07
10.4.07
Constatação.
Para ser uma boa psicóloga, acima de tudo, eu preciso ser humana. Não é necessário me tornar sobre-humana; mas é imprescidível que eu jamais seja desumana.
Labels: Psicologia
Curtas 2
Labels: Daphne inspirada. Ou nem tanto.
8.4.07
"Guardar debaixo de sete chaves...
...dentro do coração... Mesmo que o tempo (2 filhinhos!!!) e a distância (Rio-São Paulo), digam não!" Vocês são muito importantes para mim, há muitos anos. E mesmo que nem uma nem outra frequente estas páginas (ô negligência!), deixo aqui registrado um dos melhores pedaços da minha vida. Ps: Anderson, para você, meus sinceros agradecimentos. Pela foto e, principalmente, pela pizza!
Labels: amigos
6.4.07
Estudando, Parte 3: Curtinhas.
Fonte: Idem.
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E por falar em coelhos... John B. Watson foi o fundador do Behaviorismo. A partir de 1918, ele realizou experimentos destinados a determinar alguns dos fatores subjacentes na aquisição e perda de respostas emocionais de crianças. (...) Watson descobriu que era relativamente fácil estabelecer o medo num sujeito, mediante o simples condicionamento. Este aspecto da pesquisa foi completado pela demonstração de que a resposta condicionada de medo se espalhava ou generalizava a estímulos semelhantes, mas previamente neutros, de um modo comparável ao que se verificava com outras espécies de respostas condicionadas sem componentes emocionais.
O experimento se deu da seguinte forma:
Watson emparelhou um som estridente (estímulo incondicionado para a resposta de medo) a um rato albino, que Watson verificou ser um estímulo neutro para a resposta de medo, pois o rato não eliciava essa resposta no bebê. Após alguns emparelhamentos, Watson verificou que o rato passou a eliciar uma reposta condicionada de medo no bebê. O rato, portanto, passou a ser um estímulo condicionado para a resposta condicionada de medo. Após o condicionamento, Watson verificou também que os estímulos fisicamente semelhantes ao rato, como um coelho branco ou uma barba branca, também eliciavam a resposta condicionada de medo. Esse fenômeno é chamado de generalização respondente. A generalização respondente é quando estímulos fisicamente semelhantes ao estímulo condicionado eliciam respostas condicionadas.
Fonte: Teorias e Sistemas em Psicologia. Marx, M. e Hillix,W.
Incrível não?!!! Que um coelhinho branquinho elicie respostas de medo em alguém...Tão bonitinho... O ser humano é mesmo uma caixinha de surpresas...
PS: piada interna. Não pude evitar, tamanho o "assédio coelhal" que sofri hoje, ao comprar os presentes de Páscoa. Mas espero que isto passe logo.Labels: Daphne inspirada. Ou nem tanto.
4.4.07
Estudando, Parte 1: Psicologia Social.
Compartilho minhas mais recentes (e interessantes) descobertas.
Sobre a ajuda entre os seres humanos: Quando surge uma ocasião para ajudar, a forma como as pessoas estão se sentindo e o que estão pensando, influenciarão o que elas vão fazer. No laboratório e na vida, crianças e adultos felizes frequentemente assumem este tipo de iniciativa (Isen et al.,1982). (...)
Os psicólogos não sabem porque a alegria e a disposição para ajudar estão associadas(Manucia et al.,1984). Uma possibilidade é que o bom humor estabelece um circuito de pensamentos positivos, as pessoas podem se dispor a ajudar, em parte parta perpetuar esta cadeia agradável.
Fonte: Davidoff, Linda L. Introdução à Psicologia. Ed. Makron Books LTDA.
3.4.07
São 6.
Fecho os olhos para reconhecer melhor: o gosto, o toque, o perfume e o som. Abro os olhos para ouvir melhor, quando o essencial não está sendo dito. Aumento o som, para que o tremor dos alto-falantes me permita vibrar em conjunto. Diminuo o volume, para não perder nenhuma nota. Trago próximo às narinas o que apresenta textura extraordinária. Cheiros diversos me fazem voltar no tempo. Perfumes variados trazem para o meu lado o que - há muito - já se foi. Aproximo minhas mãos quando o simples olhar já não me sacia.
Lanço mão do sexto, quando todos os cinco não me respondem mais.