28.11.07

De volta à academia. Já me sinto mais magra. E já falei besteira, no primeiro dia.

Voltei pra academia. Sabe como é: preciso me livrar desta mega barriga que me incomoda e o único caminho é o sofrimento mínimo (musculação), já que o máximo (dieta) é absolutamente impensável neste momento. E que não me venham com aquela besteira de "cortar doces e carboidratos", porque senão, o que vou cortar é o pulso!
Mas enfim: voltei à academia.
Aí, não tem como escapar daquele momento terrivelmente constrangedor: a avaliação funcional. Eu ali, de top e calça de cotton sendo medida por aquele cara todo seco, sem uma maldita gota de gordura em todo o corpo. Enquanto finjo que isto é uma situação suuuuper normal, tento me distrair, pensando: "Daphne, ele não está prestando nem um pouco de atenção em você. Imagine quantas meninas perfeitas ficam nestes trajes, diariamente, na frente dele! Todas durinhas, sem barriga, com uma super panturrilha e uma bunda agressiva (como diria Suzi), daquelas que parecem te esmurrar por debaixo das calças arrochadas de lycra. Portanto, relaxe, ele faz isto toda hora, é profissional".
E, com estes pensamentos, vou me acalmando e me sentindo menos ridícula. Mas também, menos atraente. Ah, mas também me sinto mais. Mais barriguda e mais flácida que qualquer mulher da Terra! Anyway, deixe-me continuar...
Hora de fazer a série. Mas antes, pausa pro lazer: encontro, por sorte, o professor mais bonito da academia e descubro que ele continua bonito. Ele me lembra o Hugh Jackman e suspiro pensando que ele seria um Wolverine perfeito. Mas, preciso voltar ao que interessa: hora de fazer a série.
Beleza, vou fazer com um professor bem bacana, com o qual me sinto à vontade. E é aí que mora o problema - e, também, a graça deste post. Digo-lhe quais os meus objetivos, ele explica o que prescreve para eu fazer e vamos "passar" os exercícios. Um dos meus principais tópicos foi corrigir a postura. Então, num determinado aparelho, pergunto qual o resultado proporcionado. O professor explica que trabalha peito, mas de forma a não deixar os ombros virem para frente, que é justamente a minha queixa. Ele ainda explica que todos os outros aparelhos provocariam um encurtamento, que, novamente, vai contra o meu pedido de corrigir a postura. Ao término da explicação, concordo com tudo o que ele diz, assentindo com a cabeça e declaro, bastante convicta: "tá ótimo, o que eu quero mesmo é abrir".
Ele só diz: "ops"!
E eu me calo.

19.11.07

Morphine

Oh, Deus, eu preciso de um anestésico contra mim mesma. Não aguento mais sentir! Maldita lua em peixes...

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17.11.07

Bom Conselho.

um dos melhores que a gente pode ouvir:
"deixa quieto, amaldiçoa em silêncio, e se concentra no outro cara. Apaga o telefone dele, e-mail, msn e deixa liberar. Coisas da vida..."
ai, ai.
Adeus, São Paulo. E viva o Rio de Janeiro, onde os canalhas, ao menos, são educados...

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Poemeto.

E um dia, quando eles me olharem, jamais acreditarão que eu sou aquela menina triste que eles viam passar.

10.11.07

Trilha Sonora da Semana

Fui uma péssima psicóloga esta semana. Zero de concentração. Sem a menor vontade de ouvir os problemas de ninguém. Então, pensei nesta música e me dei conta que ela podia ser a trilha sonora perfeita desta semana. Então, lá vai:
Xote das Meninas

Mandacaru, quando fulora na seca/ É o sinal que a chuva chega no sertão/ Toda menina que enjoa da boneca/ É sinal que o amor/ Já chegou no coração

Meia comprida/ Não quer mais sapato baixo/ Vestido bem cintado/ Não quer mais usado de mão...

Ela só quer, só pensa em namorar...(4x)

Mas o doutô nem examina/ Chamando o pai de lado/ Lhe diz logo em surdina/ O mal é da idade/ Que tem a tal menina/ Não há um só remédio/ Em toda medicina...

Ela só quer, só pensa em namorar...(4x)

De manhã cedo já está pintada/ Só vive suspirando/ Sonhando acordada/ O pai leva ao doutô/ A filha adoentada/ Não come, não estuda,/ Não dorme, nem quer nada

Ela só quer, só pensa em namorar...(4x)