18.8.06

Encruzilhadas

Você vem caminhando tranquilamente pela estrada: lá, lá, lá, e de repente surge uma “agulha”. Se você está tal qual Alice – sem saber aonde quer chegar – você pode escolher qualquer uma das direções que não faz diferença. Mas quando você já tem previamente em mente uma meta, então a escolha se torna um pouco mais difícil. “Será que este caminho vai me levar ao fim que busco”? , vamos nos perguntar. Mas não tem jeito: já disse alguém (e muita gente já repetiu este dizer que digo agora) que “não há caminho, o caminho é feito ao caminhar”. Então, a responsabilidade é toda nossa. Nosso livre-arbítrio é quem nos dirige aos páramos celestes ou aos infernos dantescos.
Todo caminho envolve riscos e toda escolha implica em renúncia. Se soubéssemos previamente o fim, teríamos feito aquela escolha? Mas como poderíamos sabê-lo, se o fim é resultado de nossas ações, se este não existe enquanto a gente não chega nele?
Falo isso por falar. Por vezes, acredito em Maktub. Por vezes acho que, independente de nossas ações, o fim já está escrito, porque ELE quer nos ensinar algo. E precisamos atravessar determinada rua para aumentarmos o grau na escola. Como as provas bimestrais. Ou como a prova para tirar a habilitação. Estão lá, independentemente dos seu grau de aplicação. Este na verdade vai interferir em como você vai se sair nestas provas, mas não irá livrá-lo delas.
Todo caminho envolve riscos e receios. Perdas e ganhos.
De minha parte, eu só peço a Deus um pouco de malandragem. Pois sou criança e não conheço a verdade.