15.2.07

Paz: Como é que se Faz?

Está no CID X:

F60.2 Personalidade dissocial Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. Personalidade (transtorno da): · amoral · anti-social · associal · psicopática · sociopática
Fonte: Classificação Internacional de Doenças - 10a Versão
Sou psicóloga e como tal, meu ponto de partida naturalmente é o funcionamento do aparelho psi. Assim, atribuo os casos inexplicáveis ao bom senso à classificação das psicopatias, grupo que, de forma resumida, reune aqueles que não sentem culpa e nem amor. Sabem que as regras existem, todavia, estas somente devem ser aplicadas aos demais: estão acima da Lei. São AMORAIS, pois não vão contra a moral, mas sim, são desprovidos desta. Tratamentos não existem, são incólumes às punições. Apenas se desagradam de serem castigados, mas não há, na psiquiatria mundial, quem considere-os passíveis de melhora ou cura.
O que fazer então?
Além de psicóloga, sou cristã. Não posso admitir torturas e nem penas capitais, por motivos religiosos: um erro não justifica o outro e se quem nos deu a vida foi o Pai, apenas ele poderá retirá-la: "o escândalo há de vir, mas ai daquele por quem venha o escândalo".
O que fazer então?
Sou psicóloga, sou cristã e sou também espírita - e como tal trabalhei como evangelizadora por alguns anos - e tia de uma criança muito amada. Espero em Deus que minha(s) criança(s) nunca seja alvo e nem o objeto de escândalo. Mas esperar não é o suficiente: importa agir. O que fazer então?
Façamos a nossa parte. Eduquemos as crianças, os jovens, os adultos e os velhos. Acima de tudo, eduquemos a nós mesmos. Sejamos nós os primeiros a darmos o bom exemplo e a nos preocuparmos em plantar naqueles que nos rodeiam, sementes de amor sincero e de fraternidade. Sejamos capazes de abrirmos frestas nos corações que são próximos, a fim de que o sol do amor e a beleza da sabedoria possa transformá-los em tabernáculos de amor universal e trabalho em prol dos sememlhantes.
Não será em apenas uma existência que seremos capazes de tocar os mais endurecidos, mais cegos, a quem luz pode até queimar. Mas, com o passar dos tempos e a nossa perseverança em vencer, seremos capazes sim de efetuarmos a transformação da raça humana, que não mais assitirá a espetáculos atrozes como estes, mas que se irmanará e caminhará de mãos dadas para um mundo de paz.