9.12.06

O que eu aprendi com que(m). Ou, pelo menos, deveria ter aprendido.

Com a Nana: cada criatura só pode dar o que tem. E mesmo que o melhor dela esteja muito aquém do que eu desejo, eu devo receber de peito aberto seu esforço.
Com algumas (poucas) pessoas: a sensação física que melhor representa quando eu sinto "amor" é o calor.
Com a apendicite: "tudo agora mesmo pode estar por um segundo".
Com a Lili: cada ser tem um jeito diferente de expressar afeto e todos são válidos.
Com o mar: a vida é cíclica, ela leva e traz. E está sempre mudando.
Com meus pacientes: ouvir os outros falarem de seus problemas é uma das melhores maneiras de não pensar nos meus próprios problemas.
Com a saída do antigo emprego: a felicidade engorda. (Ou: a infelicidade emagrece).
Com o estágio no Lourenço Jorge: quem se diz seu amigo para te falar coisas que certamente irão te ferir, não é seu amigo.
Com o Rodrigo: modular minha voz. Não gritar, principalmente se eu estiver com raiva. Satisfazer-me com o que eu receber, ao invés de querer mais. Não arrastar os pés ao andar. Usar sapatos mais bonitos (só coloquei isto em prática devido a uma outra pessoa, mas me nego a colocar o nome dela aqui!).
Com meu antigo emprego: a diversidade cultural deve ser valorizada.
Com a morte do Renato Russo: nunca deixe para "uma outra ocasião". Oportunidade perdida não volta (como nunca mais foi possível ver um show da Legião).
Com o filme "Seven": quando alguém disser: "não faça isso, pois irá te fazer mal", eu ouvirei. Odiei este filme, porém odiei mais a mim mesma, que insisti em assistí-lo.
Com meu pai: casar com alguém pensando em modificá-lo, é o maior erro que alguém pode cometer (num casamento).
Com a perda de alguém muito importante para mim, para alguém que não tinha caráter: bater de frente não é um bom método numa relação. É melhor ser mais diplomático.
Com uma supervisora: a melhor maneira de convencer uma pessoa vaidosa e competitiva de que a minha idéia é boa, é convencê-la de que a idéia é dela.
Com o Sílvio Santos: quem sorri, mostra-se mais seguro.
Com o Fernando Rabelo: não salvo ninguém (como psicóloga). Cada um se salva se quiser.
Com a minha mãe: um zilhão de coisas. Mas escolhi esta: minha priomeira resposta sempre é "não", mesmo quando tudo o que eu mais quero é dizer sim. (Obs: ela não me ensinou a fazer isto, mas a reconhecer que faço!).